Renan Souza
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Maraca 13.08.14 - Como foi seu fim de tarde hoje?

13/8/2014

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Fim de tarde com um visual alucinante e maior vibe dentro da agua! Tiaguinho quebrou na bateria e com seu bom humor de costume alegrou a galera no line up!

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Até escurecer a galera conseguiu aproveitar bem o treino e o pôr do sol!
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Romualdo Nascimento que quebrou sua prancha no meio da bateria após uma batida no melhor estilo meio dia !
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Sergio surf, conhece demais a vala!
Aloha!
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Turning Point

7/8/2014

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Ahhhhh Noronha. Minha primeira surf trip com a galera em 2012, sem ondas diga-se de passagem, me fez conhecer também a parte turística da ilha e de rolé em rolé você percebe que a vibe da ilha animal, os locais são altamente receptivos e me acendeu a vontade de ficar por lá o maior tempo possível nas temporadas seguintes. Em 2013 devido ao intercambio não pude bater o ponto, e em 2014, que foi quando resolvi investir muito mais do meu tempo nas fotos, pude me jogar por lá e finalmente fotografar ondas pesadas de dentro d’agua.

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Só alegria na trip das marolas, Noronha 2012.
Estando trabalhando desde a 3ª edição na Revista Session tive oportunidade de fazer minha primeira matéria de capa e o texto na integra segue abaixo pra quem não leu sobre minha experiência na ilha!


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TEMPORADA NORONHA


De dezembro a março, O Arquipélago de Fernando de Noronha se transforma no Hawaii Brasileiro. Recebendo ondulações vindas do norte, suas ondas de tubos ocos e pesados fazem com que surfistas do mundo inteiro desembarquem em solo tupiniquim.

Com minha passagem marcada e a data da trip se aproximando, passei a me questionar diariamente sobre temas como: meus limites, minha capacidade de levantar alguma grana na ilha e quanto de experiência eu seria capaz de trazer de volta na bagagem.

Apesar de alguns dos meus custos estarem sendo pagos pela revista, a despesa na ilha é de aproximadamente R$ 250,00 por dia, um investimento relativamente alto. Mais caro, inclusive, que muitas surf trips internacionais. Então, vender fotos para custear uma parte desses gastos me parecia uma excelente alternativa. Juntando o útil ao agradável, além de toda experiência fotográfica que isso me renderia, a estratégia me daria ainda, bastante experiência comercial. Algo essencial nesse ramo fotográfico.

Dentro do avião, a caminho da ilha, notei que apenas 20% dos assentos estavam ocupados. O desfalque era resultado de várias desistências decorrentes de uma prolongada falta de chuva que havia gerado em Noronha um racionamento de água como há muito tempo não se via por lá – um dia com água e nove sem. Mas o que foi a tristeza dos turistas, fez a alegria de alguns surfistas que, graças à estiagem, conseguiram comprar passagens bem mais em conta que os salgados valores convencionais.

Quarenta minutos depois de decolar, o piloto anunciou nossa chegada realizando uma volta panorâmica na ilha. Ver de cima uma serie de cinco pés quebrar perfeita na Cacimba do Padre, ainda pela janela do avião, só aumentou a fissura de quem há muito já estava ansioso por essa viagem.  

Visivelmente acelerado graças ao ritmo corrido dos dias que antecederam aquela experiência, deixei a bagagem na pousada, peguei o equipamento e parti para a praia. Na Cacimba, encontrei com Marcelo Freire, fotógrafo que anualmente possui residência fixa na ilha durante toda a temporada. Aproveitei a oportunidade para conversar sobre os preços praticados pelos fotógrafos locais e também para me informar sobre as condições do mar naquela manhã.  Conversa que, sem dúvida, rendeu algumas dicas bem valiosas.

Entrei no mar, tirei fotos e entreguei cartões de visita à aprova d’água feitos especialmente para essa viagem. Agora era só esperar o contato de alguns possíveis compradores enquanto dava andamento às matérias da revista. No primeiro dia a coisa fluiu bem, mas do segundo dia em diante, o mar foi baixando até ficar totalmente flat.  Com a falta de ondas, minhas vendas foram mínimas. Mas esse período de mar pequeno gerou mais convívio social em terra firme, o que serviu para criar alguma aproximação com a clientela.

Finalmente, no décimo dia da trip, a Cacimba do Padre estava fechada para o campeonato local e, logo após a área de competição, quebravam no Bode, a praia vizinha, 6 a 8 pés de onda com uma perfeição que eu só havia visto em filmes. As imagens que tinha em minha cabeça, finalmente, estavam sendo capitadas pela minha câmera. Era só sentar o dedo, entregar um cartão para o surfista e repetir a frase: “acho que peguei uma boa sequencia sua, aparece mais tarde na pousada pra dá uma conferida”.

O mar manteve certa constância, o que me garantiu boas vendas durante essa segunda semana da trip. E, se tem uma coisa que eu aprendi durante esse período, é que quando tem onda, a correria do fotografo não para nunca. Todos os dias eu saia da praia, passava as fotos para o computador e, imediatamente, começava a separar as pastas. Quando a noite caia, os clientes começavam a aparecer na pousada para escolher suas fotos. Essa etapa do trampo se arrastava até pouco antes da meia noite. No dia seguinte, o equipamento precisava estar pronto às 4:30 da manhã, então, eu ainda tinha a dura missão de limpar tudo antes de dormir.

Um dia antes da data marcada para minha volta, a previsão de ondas apontava um grande swell vindo de noroeste em direção à ilha, com chegada prevista para um dia depois do meu retorno. Eu, simplesmente, não podia perder essa oportunidade. Remarquei a passagem e torci para aquela previsão está certa.


Mas no dia seguinte, para o meu desespero, o mar amanheceu muito pequeno. Mesmo assim, às seis da matina, fiz minha primeira bateria. Depois disso, só voltei para a praia às 11 da manhã e, chegando lá, vi que as ondas já quebravam na laje. A essa altura, o vento não era dos melhores, mas deu para sentir a pressão das ondas. Elas estavam cada vez maiores e quebrando numa bancada cada vez mais rasa. No final da tarde as maiores series já vinham com 10 pés.  

Na minha ultima queda do dia, o mar resolveu me testar. Esperei a serie passar e fiquei observando os fotógrafos locais Rildo Iaponã e Michele Roth registrarem o big day. Com o tempo, fui ficando mais a vontade e resolvi me arriscar um pouco mais, o que me rendeu ótimos clicks.  

Quando a coisa estava fluindo melhor do que nunca, a ultima onda de uma série gigante acabou me jogando para o fundo com uma velocidade que eu jamais havia experimentado antes. Como não deu tempo de descomprimir, meu ouvido terminou estourando. Senti minha cabeça latejando enquanto escutava um continuo assobio agudo. Fui aconselhado a sair do mar e, com a informação de que corria o risco de desmaiar a qualquer momento, decidi acatar o conselho.

Optei por só ir ao posto de saúde no fim do dia e fui à pousada pegar equipamentos que me permitissem fazer algumas fotos de fora d’água. Quando voltei para paria, me deparei com um verdadeiro show de surf que durou até o por do sol. Os locais estavam afiadíssimos e aproveitavam as ondas ao máximo. Tubos e manobras de emocionar até mesmo o mais leigo dos espectadores. O que mais me marcou foi ver a Michele Roth dentro do mar fotografando sozinha e provando que é possível ficar lá dentro em condições extremas.


Voltei do posto de saúde com um diagnostico de fissura não tão grave. No dia seguinte comecei fazendo a primeira bateria de fotos de fora d’água e, quando a maré já estava mais cheia, resolvi entrar e aproveitar o que ficou conhecido como  O Swell da Mentira. A correnteza estava extremamente forte. Passei quase duas horas na água lutando constantemente para manter meu posicionamento. Levei uma serie de quatro ondas na cabeça que me deixou sem teto, sem chão e sem folego por um bom tempo. Após essa histórica vaca, meu ouvido começou a incomodar novamente e decidi sair do mar.

Depois de 17 dias na ilha voltei para casa com a sensação de ter adicionado pelo menos dois anos de experiência na minha bagagem fotografica. Estou altamente satisfeito com os resultados obtidos e não vejo a hora de voltar na próxima temporada.

Equipamento Dentro:
Caixa Estanque Ivan
Canon 30D
Tokina 10-17mm
Vivitar 7mm

Equipamento Fora:
Canon 30D
Canon 70-200mm


Com a missão Noronha 2014 completa eu tinha que buscar alternativas para fotografar mais, já que agora estava mais confiante em relação a possibilidade de viver do surf e só tinha uma cidade em mente, mas isso já é historia pra outro post!

Aloha!
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Maraca 04.08.14

5/8/2014

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Fazia tempo que não usava as lentes m42 na estanque, resolvi tirar a poeira da 28 mm pra ver o que dava pra fazer. Em um dia com luz ótima, ondas não tão boas e a garotada da nova geração estigadíssima o resultado foi bem melhor do que eu esperava!

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Dodô mostrando que está afiado para a temporada nas Mentawaii
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Tiaguinho em uma boa batida !
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Dodô em um Superman Air!
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Mariano na marola!
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